Jesus, nossa esperança (Ef 1,15-23)

Por: - 19 de setembro de 2023

Imagem: Luís Henrique Alves Pinto (luishenriquealvescriar-te.blogspot.com)

Paulo cita propositalmente apenas 4 ordens angelicais, para representar os “quatro cantos do mundo”, a totalidade do universo, submetido a Cristo. O Rei do Universo, o Juiz que vai decidir nosso destino eterno, é o mesmo que se sacrificou por nós. Por isso, com Ele no comando, podemos confiar plenamente na sua misericórdia, pois Jesus é nossa esperança!

Contexto

A perícope de Efésios 1,15-23 se divide em uma ação de graças (vv. 15-16), uma oração de súplica (vv. 16-19) e um breve hino (vv. 20-23). Sua motivação são as notícias positivas que Paulo recebeu sobre o avanço espiritual das comunidades da região de Éfeso. O louvor e a súplica de Paulo entrelaçam a fé, o amor e a esperança (vv. 15-19). A passagem aproxima-se de 1Coríntios 12 e Colossenses 1,18. 

Os destinatários enfrentavam um grande desafio: precisavam romper definitivamente com a idolatria incrustada em sua cultura politeísta. É a fé que possibilita essa quebra e inaugura uma nova cultura, a do amor vivido e ensinado por Jesus. O exercício desse amor em comunidade planta em nós a semente da esperança por um mundo novo, transformado pelo Evangelho.

 

Comentário

“Por isso, desde que soube da vossa fé no Senhor Jesus e do vosso amor para com todos os santos, não cesso de dar graças por vós, lembrando-me sempre de vós, em minhas orações...” (vv. 15-16)

O versículo 15 (assim como 4,21) alimenta o debate sobre a autoria paulina da carta, já que Paulo morou em Éfeso por aproximadamente três anos. Neste versículo, o autor dá a impressão de ter apenas ouvido falar da fé dos efésios, sem os conhecer pessoalmente ou os conhecendo de forma superficial. Além disso, ao longo da carta, percebemos a ausência de referências a eventos ou pessoas específicas. A abordagem em Efésios é, em sua essência, genérica e impessoal, algo que já havíamos observado quando estudamos Efésios 1,1-2.

Entretanto, Paulo manifesta grande alegria com as notícias recebidas e expressa sua gratidão através da intercessão pela perseverança das comunidades, incentivando-as em sua caminhada de fé.

O apóstolo “faz memória”, como é comum em suas epístolas (1Ts 1,2; Rm 1,9; Fm 4). Ele revela o conteúdo de sua oração, como que pedagogicamente ensinando seus leitores a intercederem uns pelos outros. Em vez de fazer pedidos desconexos, ele segue uma ordem bem definida em sua súplica. Primeiro, deseja que um Espírito de sabedoria os alcance, para nortear suas decisões (v. 17). Depois, pede a iluminação dos “olhos do coração”, como se quisesse que as comunidades enxergassem para além do óbvio, captando a essência do seu chamado (v. 18). E finalmente, ele quer que os efésios percebam a grandiosidade do poder de Deus trabalhando em suas vidas, pois é esse reconhecimento a motivação para permanecerem firmes e fiéis em meio às dificuldades (v. 19).

 

“...suplicando ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai glorioso, que vos dê o Espírito da sabedoria e da revelação, para melhor conhecê-lo.” (v. 17)

No Antigo Testamento, Deus era invocado como o “Deus de Abraão, Isaac e Jacó”. Paulo nos convida a uma nova forma de invocação desse mesmo Deus: o “Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Na passagem de Efésios 1,3-14, Paulo já nos tinha desvendado o mistério do plano salvífico de Deus. Agora, no versículo 17, ele suplica a Deus para que conceda aos efésios um entendimento mais profundo sobre quem Ele realmente é. Contudo, tal conhecimento está muito acima da capacidade humana. Não se trata de um entendimento que possamos obter com simples esforço pessoal. Por isso, Paulo implora que Deus mesmo conceda o Espírito de sabedoria e de revelação. Aqui, “espírito” é o que hoje entendemos como “graça atual”, um auxílio divino providencial que nos ajuda a realizar boas ações e/ou resistir às tentações. Isso porque precisamos de um tipo especial de sabedoria, que vem do alto, para compreender verdadeiramente as realidades do mundo espiritual.

Nesse versículo, Paulo suplica que seja Deus a revelar o conhecimento de Sua própria vontade aos efésios, bem como a conceder-lhes a sabedoria necessária para discernir e optar por seguir essa vontade.

 

Que ele ilumine os olhos de vosso coração, para que conheçais a esperança à qual ele vos chama, a riqueza da glória que ele nos dá em herança entre os santos, e a extraordinária grandeza do poder que ele exerce, segundo o vigor de sua força poderosa, em favor de nós, que cremos.” (v. 18-19)

A sabedoria que Paulo menciona é mais que um simples conhecimento; é o dom da fé, a luz que acende os corações. Na linguagem bíblica, o “coração” não é apenas um órgão que pulsa, mas o centro vital da pessoa, o núcleo de onde emanam pensamentos, desejos e sentimentos. Ao falar em iluminar “os olhos do coração”, Paulo quer dizer que Deus capacita os efésios a tomar decisões conforme o bem e a verdade.

Já tendo celebrado a fé e o amor dos efésios, Paulo agora almeja algo mais para eles: a luz da esperança. Ele quer que essa luz interior os ajude a perceber a magnitude do que significa fazer parte do povo escolhido de Deus, a Igreja. É como se Paulo estivesse dizendo: “Gente, vocês foram escolhidos, e isso é grande! Entendam o peso e a beleza disso!”

A “herança” a que Paulo se refere é mais que uma simples posse; é a esperança que temos na vida eterna, garantida pelo Espírito Santo que Deus já nos deu como penhor. Assim, nossa esperança não é um talvez, mas uma certeza fundamentada no poder e no amor de Deus, manifestados de forma suprema na ressurreição de Jesus.

Esse chamado divino não vem sozinho, mas carregado de esperança e riqueza espiritual. É uma fonte de encorajamento que nos fortalece nos altos e baixos da nossa caminhada. E é essa certeza que deve sustentar a comunidade nos momentos desafiadores, pois o mesmo poder que trouxe Jesus de volta à vida está disponível e atua em todos que creem.

 

Esta força, Deus a exerceu no Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita, nos céus, acima de todo principado, potestade, poder e dominação ou qualquer outro título que se possa nomear, não só neste mundo, mas também no mundo que há de vir.” (vv. 20-21)

Os versículos de 20-23 se assemelham a um poema, talvez até um hino presente nas primeiras assembleias cristãs. E, de fato, ele conversa bem com Colossenses 1,15-20. Aqui, Paulo descreve o ápice da ação divina: a ressurreição de Jesus. É como se ele dissesse: “Isso é o centro da nossa fé, pessoal! Sem isso, estaríamos falando ao vento” (cf. 1Cor 15,14).

Paulo vai além e fala da ascensão de Jesus e sua exaltação triunfal como Rei do Universo. Ao dizer que Cristo “sentou à direita” do Pai, ele faz referência direta ao Salmo 110, onde Davi canta um oráculo divino acerca da entronização do Messias e da instauração do seu reinado. O Salmo é aplicado a Jesus, inserindo-o na tradição messiânica e sacerdotal de Israel. Nesse contexto, Paulo afirma que a autoridade de Jesus é divina, eterna e universal, e que ele é de fato o esperado Rei-Sacerdote que governa sobre toda a criação e que intercede por nós junto ao Pai (cf. Rm 8,34).

Agora, pensemos em Éfeso, essa cidade vibrante de várias crenças. Havia um risco real de Jesus ser só mais um na multidão de deuses e semideuses. Por isso, Paulo também fala dos vários níveis de seres espirituais, usando uma classificação bem conhecida nos círculos religiosos da época. Aí, ele lembra a todos que a autoridade de Jesus está acima de qualquer um desses seres, sejam eles anjos ou demônios.

Scott Hahn (2017) explica que os teólogos católicos tradicionalmente reconhecem nove ordens de anjos, organizadas em três hierarquias. A primeira hierarquia inclui Serafins, Querubins e Tronos; a segunda, Dominações, Potestades e Virtudes; e a terceira, Principados, Arcanjos e Anjos. Cada ordem possui funções divinas específicas no plano da salvação. Paulo cita propositalmente apenas 4 ordens, para representar os “quatro cantos do mundo”, a totalidade do universo, submetido a Cristo.

Efésios nos mostra que Jesus Cristo é o Rei do Universo, uma celebração que tem lugar todo começo/fim de ano litúrgico. Essa celebração nos dá um tipo de esperança que faz toda a diferença em nossa caminhada, principalmente quando sentimos que a vida está saindo dos trilhos. Jesus é o eixo, o ponto central. E aqui vem o mais incrível: o Juiz que vai decidir nosso destino eterno é o mesmo que se sacrificou por nós. Por isso, com Ele no comando, podemos confiar plenamente na sua misericórdia, pois Jesus é nossa esperança!

No versículo 22, que veremos a seguir, a ideia de Jesus como Senhor do Universo fica mais clara. Ele faz uma referência ao Salmo 8, onde o salmista se surpreende com Deus dando poder a Adão e seus filhos sobre a criação. Contudo, Jesus assume esse papel, uma vez que esse domínio de Adão e seus descendentes acabou falhando, e o expande ainda mais: agora ele governa até os anjos. Isso significa que tanto o reino angélico quanto o humano, tanto o plano material quanto o espiritual, estão sob o comando de Jesus. O hino substitui a imagem genérica do ser humano do salmo pelo Cristo ressuscitado, que agora é o verdadeiro Senhor de toda a criação.

 

Deus pôs tudo debaixo de seus pés e o constituiu acima de tudo, como cabeça da Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude daquele que se plenifica em todas as coisas.” (vv. 22-23)

Também no versículo 22, aparece pela primeira vez o termo “Igreja”, traduzido do grego “ekklésia”. Essa palavra tem raízes no Antigo Testamento, na história de Israel. Quando a Bíblia original, escrita em hebraico, foi traduzida para o grego na famosa versão da Septuaginta, “ekklésia” foi a palavra escolhida para traduzir o termo hebraico “qahal”. Este último era usado para referir-se ao povo de Israel quando se reuniam em assembleia santa para ouvir a Palavra de Deus, como aconteceu no monte Sinai. Trata-se de um termo repleto de significado, que aponta para uma comunidade unida pela fé no mesmo Deus e orientada por Seus ensinamentos. Em Efésios, quando Paulo aborda o tema da “ekklésia”, refere-se a uma assembleia muito mais ampla do que uma igreja local, englobando todos os crentes em suas diversas comunidades, unidas em torno do Evangelho.

O breve hino que se desenrola nos versículos 20 a 23 não apenas tem ligação com Filipenses 2,9-11, mas também amplia nossa compreensão do poder de Deus a favor dos fiéis. Esse poder é mais do que uma bênção; é uma declaração de intenções divinas, como vimos em Efésios 1,9-10. No cerne de nossa fé está a ação redentora de Deus através de Jesus Cristo: Ele não só ressuscitou, como foi elevado à glória, ocupando o lugar de honra à direita do Pai e assumindo a realeza sobre a toda a criação, como já vimos.

Cristo não é apenas um símbolo religioso ou um ícone espiritual; Ele é o coração pulsante da Igreja. Quando Paulo se refere a Ele como a “cabeça”, isso vai além da metáfora. Essa mesma linguagem aparece em Colossenses 1,18 para destacar o papel fundamental de Cristo como a origem da vitalidade da Igreja e o fundamento de sua unidade.

A Igreja está repleta da plenitude (pleroma) que vem de Cristo. Nele, estão todos os bens que o Pai nos destina, e Jesus compartilha totalmente esses bens com a Igreja. Ou seja, na Igreja estão todos os bens que Deus quer distribuir aos homens.  Com isso, em Efésios, Paulo transcende, dizendo que a Igreja não é apenas uma entidade terrestre, mas está eternamente ligada a Jesus em sua glória.

Essa ideia de uma Igreja unida a Cristo, como um corpo à sua cabeça, também aparece em 1Coríntios 12 e Romanos 12,5. Jesus, sendo a “cabeça”, não só anima a Igreja com vida e propósito, mas também detém autoridade absoluta sobre ela. A Igreja e Cristo formam, então, uma única realidade, onde a Igreja é o instrumento pelo qual Jesus ministra a sua plenitude no mundo inteiro, sem preferências de raça ou lugar.

É por meio da Igreja que Cristo continua sua obra redentora na história, para a salvação da humanidade. Paulo bate forte na tecla da unidade para evitar divisões nas comunidades, porque isso é uma contradição ao próprio ensinamento de Jesus. O compromisso é claro: a proximidade com Jesus deve refletir no amor fraterno entre seus seguidores.

Esse é um panorama de toda a história da salvação. Contudo, estamos no processo, ainda não chegamos ao fim, pois forças contrárias ainda teimam em não se submeterem ao senhorio de Cristo. O hino nos ajuda a visualizar esse futuro promissor, onde a missão da Igreja estará completa.


Reflexão

1) A unidade na diversidade no seio da Igreja é o que a torna mais bela e fecunda. Não se deixe levar pelo orgulho prepotente de pertencer a esse ou aquele movimento, comunidade ou corrente teológica. Não viabilize as divisões no Corpo de Cristo. Celebre a beleza de conviver em harmonia com o diferente, mas iguais no essencial: o amor incondicional de Jesus por cada um de nós.

2) Às vezes, pensar em Cristo como um monarca universal pode nos deixar com a cabeça nas nuvens, propensos a querer viver uma espiritualidade desencarnada. Lembre-se de que servir a Jesus, fazer algo por Ele, é ajudar os mais necessitados entre nós (Mt 25,31-46). Não tenha receio de ser criticado por se envolver e promover a dimensão social da missão da Igreja. Tenha medo, contudo, de ser o tipo de cristão que almeja a glória de Cristo, mas que rejeita a Sua cruz. Os pobres e excluídos são nossa responsabilidade como Igreja. Tenha sempre em mente o pedido constante do nosso querido Papa Francisco: “Não esqueçam dos pobres!”

3) Paulo insiste na união intrínseca de Cristo com a Igreja, com a imagem da cabeça e do corpo. Dessa forma, o governo “humano” da Igreja deve refletir essa união. Pensemos nisso a nível local: você exerce alguma posição de liderança em sua comunidade? Se sim, você age como um monarca que quer sempre ser servido e honrado por todos, ou vive a liderança a exemplo de Jesus? Se você não possui posição de liderança, o que você faz para ajudar seus líderes a vivenciarem uma autoridade mais próxima daquilo que ela deve ser, um reflexo do Evangelho?

4) Estamos numa jornada espiritual que ainda não alcançou seu destino final. Isso significa que devemos viver no presente com uma consciência do “já, mas ainda não”. A Igreja deve, então, ser um lugar de esperança, onde se celebra o que Cristo já realizou, mas também se anseia e se trabalha pelo que ainda está por vir. Lembre-se de que a Igreja possui toda a plenitude de Cristo e que, por isso mesmo, foi incumbida de distribuir generosamente essa plenitude por toda a terra. Como igreja viva, você tem distribuído entre os seus os bens e as graças que tão abundantemente recebe de Cristo por meio da Igreja?

 

Referências

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