A voz da esperança profética: o Reino dos Céus está próximo (Mt 3,1-12)
Contexto
O evangelho segundo Mateus foi
escrito sobretudo para os cristãos oriundos do judaísmo. Quando ele se refere
ao Reino de Deus, utiliza preferencialmente a expressão Reino dos
Céus (exceção: 12,28; 21,31.43), em conformidade com a tradição judaica de
evitar pronunciar o nome santo de Deus, substituindo-o por metáforas. A
perícope de hoje traz a primeira ocorrência da expressão Reino dos Céus
em Mateus. Expressão nova nas Escrituras, que será o tema central deste
evangelho.
Mateus salta da fuga/retorno do
Egito para a pregação de João Batista, utilizando uma fórmula temporal
genérica: “Naqueles dias”, que serve apenas como transição entre os episódios
narrados. A vida de Jesus, nesse ínterim, permanece em silêncio. Temos como
cenário da perícope o deserto da Judeia, uma região montanhosa que compreende a
cadeia central da Palestina e a depressão do Jordão e do mar Morto. Recorda a
viagem dos israelitas pelo deserto e simboliza a nova peregrinação rumo à
pátria do novo Reino. O deserto foi o lugar das provas e purificação dos
israelitas (cf. Dt 8,2), e é o lugar onde Deus fala ao coração de Israel, seu
filho (cf. Os 2,16).
Antes
de Jesus, veio seu primo João Batista, o profeta que fez a ponte entre o Antigo
Testamento e o Novo Testamento. Ele teve a missão de preparar os judeus para
receber o Reino dos Céus e testemunhar que Jesus é o Messias. Mateus aproxima
João e Jesus ao alinhar o discurso de ambos no que se refere à necessidade de
conversão, chegada do Reino e crítica à postura dos líderes religiosos. A nova
etapa da história, introduzida por Jesus, exige uma mudança radical na conduta
humana. João é a ligação entre a tradição profética e Jesus: o que antes era
anunciado para o futuro, João o apresenta como presente. O Batista, como todo
grande profeta, era ousado e convicto. Era um homem apaixonado. Anunciava no
deserto e não no Templo de Jerusalém. João convida a retornar ao projeto do
Êxodo, à confiança no Deus libertador que quer estabelecer no mundo a sua
justiça.
Comentário
"Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!” João usava uma roupa feita de pelos de camelo e um cinturão de couro em torno dos rins; comia gafanhotos e mel do campo." (vv. 1-4)
João aparece. Ao seu nome,
Mateus acrescenta a alcunha de Batista, indicando a missão do profeta: batizar.
Certo é que seu batismo é diferente do batismo cristão, mas isso veremos mais à
frente. Ele anuncia que o Reino dos Céus está próximo, ou seja, está se
aproximando. Isso indica o movimento de Deus que vem ao encontro do povo. Deus
dá o primeiro passo. Ele vem e nós devemos ir ao seu encontro, como vimos no
domingo passado.
Continuando a apresentação,
Mateus cita a profecia de Isaías 40,3, identificando João como a voz que
clama no deserto. Marcos (1,3), Lucas (3,4) e João, o evangelista (1,23),
também aplicam a João Batista tal profecia. Os profetas são colocados lado a
lado. Isaías, séculos antes, havia profetizado a vinda do Messias, algo que
alimentou a esperança de várias gerações (cf. Is 11,1-10). João Batista vê o
Messias e anuncia sua chegada. Mateus faz a citação de Isaías de acordo com o
texto da Septuaginta, que é o Antigo Testamento traduzido para o grego, pelos
judeus. A propósito, o texto da Septuaginta é amplamente utilizado nos escritos
do Novo Testamento, muito mais que o texto hebraico. Em Isaías 40,3, a ênfase
está na esperança de uma libertação próxima, um novo êxodo.
Mateus também identificou João
com o profeta Elias quando se refere a suas roupas, pois Elias se vestia com roupa
de pelos e usava cinto de couro (cf. 2Rs 1,8). Segundo a tradição de
2º Reis 2,11, Elias foi arrebatado aos Céus e um dia voltaria para iniciar a
restauração de Israel, o que seria o prenúncio do grande dia do Senhor
(cf. Ml 4,5; Eclo 48,10). Mateus afirma claramente em 11,14 e 17,11-13 que João
era Elias. Não se trata de uma reencarnação de Elias, mas de identificação
entre a atuação dos dois profetas. João é Elias porque fez o que foi dito que
Elias faria, ou seja, preparou o dia do Senhor, a manifestação do
Messias esperado. As vestes simples de João, para Armelini (2011, p. 22),
indicam que a pessoa inteira do Batista é uma denúncia, uma condenação de uma
sociedade fútil, desigual e superficial.
O deserto como cenário possui valor teológico. Foi lá que Deus sustentou Israel por 40 anos, após a libertação do Egito. O deserto é usado pelos profetas para significar: redenção (Am 2,10; 5,25; Ez 20,10.13.15), revelação (Ex 19,1-6), teste (Ex 16,4; 20,20; Dt 8,2), refúgio (1Rs 19,4.15), perigo por ser habitado por demônios (Lv 16,10) e esperança de novo êxodo e nova criação (Is 40,3; 43,19-20; 51,3). Carter (2021, p. 131) nota que a especificação do deserto ser na Judeia evoca o nascimento de Jesus também na Judeia e sua ameaça ao reinado de Herodes. No momento de sua pregação, Arquelau, filho de Herodes, reinava na Judeia (2,2) e João proclama a chegada iminente do reinado de Deus (3,2), em Jesus. A justiça do reinado de Deus é sempre uma ameaça para as injustiças dos poderosos. Fazer justiça, citando Bortolini (2006, p. 17), é desmascarar a falsidade que distorce os julgamentos. O deserto contrapõe Jerusalém, que é apresentada como modelo de corrupção e exploração. João aparece no deserto para fazer presente a experiência passada de Israel.
"Os moradores de Jerusalém, de toda a Judeia e de todos os lugares em volta do rio Jordão vinham ao encontro de João. Confessavam os seus pecados e João os batizava no rio Jordão. (...) 'Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de carregar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele está com a pá na mão; ele vai limpar sua eira e recolher seu trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga'." (vv. 5-6.11-12)
Aqui nós
juntamos os versículos 5-6 aos versículos 11-12, que estão no final da
perícope, para facilitar o entendimento sobre o tema do batismo de João. O
profeta tem dois públicos e alterna seu discurso entre eles. Para o primeiro,
que são os sinceros, João dá instruções sobre o Messias e o seu ministério. É
para este grupo que o Profeta fala nos versículos 5-6.11-12.
A saída do
povo de Jerusalém em direção ao deserto, implica que o Templo e o seu culto não
satisfazem a necessidade de conversão e não prepara adequadamente o povo para a
chegada do Reino dos Céus. As cidades, com todos os seus atrativos e distrações
não preenchem o coração humano, que é sempre inquieto por algo mais. O povo da
cidade busca o deserto, quer ouvir a pregação de João, deseja religar-se à
vontade de Deus.
João
ministra o seu batismo no rio Jordão, que é um símbolo da ação libertadora de
Deus. Mateus o cita fazendo eco a algumas passagens do Antigo Testamento. Em
Josué 3,14-17, ele se abriu para que o povo, liderado por Josué, o atravessasse
a pé enxuto, da mesma forma como atravessaram o Mar Vermelho com Moisés em
Êxodo 14,21-29. Após essa travessia, Josué comandou a conquista da Terra Santa.
Jesus, ao se colocar do outro lado do Jordão, é apresentado como o novo
Josué, que entrará na Terra Santa para reconquistar não mais a terra, mas as
pessoas, para o Reino dos Céus que, em última análise, é a autoridade soberana
de Deus sobre a terra e sobre os homens. Em 2º Reis 5,14, o sírio Naamã é
curado da lepra nas águas do Jordão, conforme o comando do profeta Eliseu.
Todos esses eventos apontam para o poder salvífico do sacramento do batismo:
cura/salvação/libertação através das águas.
Segundo
Armelini (2011, p. 23) a simbologia do batismo de João também era utilizada no
campo civil; por exemplo, para indicar que um escravo se tornava homem livre,
ele era mergulhado na água. No batismo de João, as pessoas eram como se
tivessem morrido para suas vidas velhas, para abraçar a esperança do tempo
messiânico. Mas o rito por si não era garantia de salvação, ele representava a
decisão pela conversão. O batismo de João tinha conotação moral, representava
uma mudança de atitude. Nesse sentido, tinha uma eficácia real. Porém, não era
um sacramento. João oferecia o batismo como ocasião de arrependimento, não como
perdão dos pecados. O penitente dependia ainda do julgamento de Deus que viria
na pessoa do Messias. João Batista não garante nada aos que batiza. Seu batismo
é um ato externo de reconhecimento do pecado e desejo de conversão. É, antes,
um passo na direção do verdadeiro batismo que virá com Jesus.
O batismo
de João foi absorvido no novo rito instituído por Jesus. João e seu batismo são
uma preparação para o tempo da iminente manifestação pública do Messias. O
batismo cristão contém o batismo de João, pois é água e Espírito, cujo
fogo haveria de purificar ou consumir, a depender da atitude de acolhimento ou
de resistência de cada um, frente ao anúncio do Reino dos Céus. O fogo inextinguível
consome o que não pode mais ser purificado. Carter (2021, p. 140) explica que o
batismo de Jesus é descrito com base em dois elementos: Espírito Santo e
fogo. Os dois termos possuem conotações positivas e negativas ao longo
da Bíblia. Significam julgamento e salvação. O Espírito/sopro/vento significa o
castigo de Deus (cf. Is 4,4; Jr 4,11-16) e, por outro lado, é o dom da Aliança
de Deus, Sua presença permanente e Seu poder vivificador (cf. Ez 36,25-28;
39,29; Is 32,15; 44,3; 61,1-3; Jl 3,1-2). O fogo é geralmente usado como sinal
do castigo eterno, ao passo que também significa purificação (cf. Zc 13,9; Ml
3,1-3; Mt 3,10; 13,40-43; 25,41). Com isso, João apresenta a missão inteira de
Jesus, com um duplo efeito: salvação para os que aceitam e vivem a Boa-nova e
condenação para os que a rejeitam. Castigo? Não. Nosso destino eterno é fruto
de nossas escolhas. A responsabilidade julgará nossa liberdade.
Após o
dilúvio, de que falamos no Artigo 1, vemos que o coração do homem não mudou e
que continuou a se afastar dos desígnios de Deus. Portanto, somente a água não
foi capaz de purificar o homem. Ao afirmar que batizava somente com
água, João diz que o rito era carente de poder salvífico. Era necessário que o
Messias, ao instituir o sacramento do Batismo, de fato perdoasse os pecados e
conferisse o dom do Espírito Santo (cf. At 2,38).
João também nos ensina humildade. O anunciador do evangelho deve levar as pessoas até Jesus, e não reter a atenção para si. Cantalamessa (2012, p. 21) afirma que o precursor deve saber retirar-se em tempo; não deve permitir que se apeguem a ele, que fiquem com ele, sabendo que ele não é o salvador de ninguém. Nesse sentido, podemos entender o que João fala sobre as sandálias. Naquele tempo, era costume que os servos tirassem e carregassem as sandálias de seus senhores. Diante de quem é Jesus, João afirma não possuir nem mesmo tal dignidade.
"Quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, João disse-lhes: 'Raça de cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira que vai chegar? Produzi frutos que provem a vossa conversão. Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é nosso pai’, porque eu vos digo: até mesmo destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de Abraão. O machado já está na raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada no fogo'." (vv. 7-10)
O discurso de João agora se
volta a um segundo grupo, formado pelos fariseus e saduceus. Muda o público e o
tom das palavras. O profeta agora é duro e os repreende severamente, o que nos
faz pensar que esse grupo não o procurava com sinceridade, mas apenas para
manter a aparência de piedade frente ao povo. João aponta os líderes religiosos
e políticos daquele tempo como sendo os responsáveis pela decadência da
sociedade judaica. Esta cena é usada por Mateus para apresentar os principais
opositores de Jesus em todo o seu ministério.
Na esteira dos profetas do
Antigo Testamento, João confronta e denuncia a corrupção dos grandes. João está
no limiar do Antigo Testamento e às portas do Novo Testamento. Sua ação é o elo
entre os dois testamentos. João acolhe bem o povo e é duro com as autoridades
religiosas. Ele denuncia o fingimento, não se submete à injustiça e repreende
abertamente fariseus e saduceus, a quem chama de raça de víboras, ou
seja, cobras venenosas, tendo em vista que o sistema mantido por eles só gera a
morte de quem se aproxima dele ou o confronta. São eles que matarão Jesus.
Após denunciar o estado atual de
seus interlocutores, João oferece uma saída: a conversão. O fruto que João pede
é a metanóia, ou seja, a mudança de mentalidade. O Reino dos Céus traz a
salvação e, para tal, demanda a conversão, que é a renúncia ao pecado e o
voltar-se para Deus, em vista de empreender uma vida nova. Em Mateus 4,17,
Jesus retoma o apelo de João.
Para Neotti (2019, p. 22), a
conversão não se resume a uma mudança de religião. O que o Evangelho nos pede é
muito mais. Não há Natal sem conversão, não se pode receber Jesus e continuar
do mesmo jeito, na mesma vida de sempre. Conversão é um modo de viver sempre
voltado para Deus, é a repercussão natural na vida de quem acolheu o Evangelho.
Todo o tempo de vida do homem é tempo de conversão. O homem e a mulher cristãos
são seres em constante conversão. Qualquer mudança positiva no mundo passa pela
conversão dos seus agentes. A Conferência de Medellín (1968) afirma que “a
grande originalidade da mensagem cristã não está na afirmação de uma mudança de
estruturas, mas na insistência da conversão do homem, conversão que vai exigir,
depois, a mudança.” Na mesma linha, Tomás de Aquino (2018, p. 122) ensina que,
quando se aprimoram os costumes, endireitam-se os caminhos.
João afirma que não basta dizer
que se é filho de Abraão. O sangue e a genealogia não garantem nada, o que vale
é a fé e a conduta prática da vida. O machado separará de lugar os que já
estavam separados por suas ações. João cita Isaías 51,1-2: “Olhai para a rocha
da qual fostes talhados… olhai para Abraão, vosso pai, e Sara, aquela que vos
deu à luz, porque ele estava só quando o chamei, mas eu o abençoei e
multipliquei.” Abraão e Sara são comparados a rochas, e seus descendentes,
talhados nessa rocha. A rocha por si mesma não gera vida. Abraão e Sara, na
velhice, só por um milagre poderiam ter filhos. Com a benção de Deus, assim se
fez. Aqui Mateus quer nos dizer que não é a descendência no sentido físico que
caracteriza a filiação a Abraão, mas a ação de Deus na vida da pessoa que vive
retamente. Saduceus e Fariseus poderiam de fato ter o sangue de Abraão, mas
estavam fechados para o anúncio da visita de Deus que lhes era anunciada.
Jesus
vai trazer o julgamento ao mundo, e o critério decisivo será as obras de
justiça, ou seja, o que João chama de frutos. O Papa Francisco nos convida a
não viver numa igreja fechada e autorreferencial, e afirma: “Alguns esperam e
me pedem reformas na Igreja, e deve havê-las. Mas é necessária, antes, uma
mudança de atitudes.”
Reflexão
1)
A roupa e a comida de João representam sobriedade e rompimento com luxos
corrompidos e corruptos, e são uma denúncia da acumulação de alguns e da
pobreza de tantos outros... Como você faz uso dos bens que Deus lhe deu para
administrar? Você tem vivido a prática da caridade?
2)
Em meio ao caos das grandes cidades, do barulho de tantas vozes, que nos
interpelam a ser desse ou daquele jeito, a consumir determinado produto, a
estar “antenado” nas modas, você tem procurado momentos de retiro e intimidade
com Deus? O que seria o deserto para nós hoje?
3)
Cantalamessa (2012, p. 22) afirma que, antes de pregar a conversão e a
penitência, João viveu este estado de conversão. Antes de “clamar”, ele viveu o
silêncio do deserto. Preparou os caminhos de Deus em si mesmo e lhe aplainou a
estrada interior do coração… Você é daqueles cristãos que são rápidos para
condenar e criticar a vida dos outros, mas são lentos para viver as exigências
do Evangelho em sua própria vida? Podemos, antes de mais nada, afirmar que tal
atitude pode ser chamada de cristã?
4)
Fariseus e saduceus já se sentiam em comunhão com Deus pelo fato de serem
descendentes (filhos) de Abraão, mas suas atitudes os afastavam, e muito, da fé
do patriarca. Você já se sente salvo pelo fato de ter um batistério? Suas
atitudes honram o seu batismo ou apenas servem para manchar a imagem dos
cristãos?
5)
João preparou seus coetâneos para a manifestação de Jesus e, ao colocá-lo no 2°
Domingo do Advento, a Igreja quer dizer que ele nos convida hoje a acolher
Jesus que virá no Natal… Você também pode ser o precursor de Jesus na vida de
outras pessoas! Como está a sua vivência missionária?
Referências
AQUINO,
Santo Tomás de. Catena Aurea: exposição contínua sobre os evangelhos;
[tradução de Fábio Florence, Felipe Denardi, Leonardo Serafini Penitente,
Ricardo Harada, Roberto Mallet e Ronald Robson - Campinas, SP: Ecclesiae, 2018.
ARMELINI,
Fernando. Celebrando a Palavra: Ano A; [tradução de Comercindo B. Dalla
Costa]. São Paulo, Editora Ave-Maria, 2011.
Bíblia
de Jerusalém.
São Paulo: Paulus, 2002.
Bíblia
do Peregrino.
Com anotações de Luís Alonso Schokel. São Paulo: Paulus, 2000.
BORTOLINI,
José. Roteiros Homiléticos: Anos A, B, C, Festas e Solenidades. São
Paulo: Paulus, 2006.
CANTALAMESSA,
Raniero. O Verbo se faz carne; [tradução de Cornélio Dall'Alba]. - São
Paulo: Editora Ave-Maria, 2012.
HAHN,
Scott; MITCH, Curtis; WALTERS, Denis. O evangelho de São Mateus -
Cadernos de estudo bíblico; [tradução de Thomaz Perroni - Campinas, SP:
Ecclesiae, 2014.
NEOTTI,
Clarêncio. Ministério da Palavra: comentário aos evangelhos dominicais e
festivos. - Aparecida, SP: Editora Santuário, 2019.
PAGOLA, José Antônio. A Boa Notícia de Jesus: Roteiro homilético, anos A, B e C. Tradução de Gentil Avelino Titton e Ricardo A. Rosenbusch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
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