Jesus, Maria e José: Experimentar Deus em família (Mt 2,13-15.19-23)
Na liturgia, encontramos este evangelho na Festa da Sagrada Família, celebrada no Domingo dentro da oitava do Natal ou na sexta-feira, dia 30 de dezembro.
Contexto
O texto que estudaremos é exclusivo de Mateus. Alguns estudiosos contestam a historicidade das narrativas mateanas da infância de Jesus, afirmando que se trata de um midrash (“interpretação” ou “comentário” do Antigo Testamento), ou seja, que ele utilizou uma tradição como base para ensinar uma verdade religiosa, interpretando o Antigo Testamento, recontando alguma de suas histórias. Em uma narrativa midrash, é comum o acréscimo de pontos fantásticos, geralmente para dar uma maior beleza estética ao texto. Hahn & Mitch (2014, p. 35-37) apontam que, estilisticamente, os dois primeiros capítulos de Mateus diferem dos textos com estilo midrash conhecidos, sobretudo porque Mateus está narrando uma história nova, e não recontando uma história do Antigo Testamento. O seu uso das Escrituras serve como base para sua narrativa própria. Em outras palavras, a história poderia se sustentar sem as referências ao Antigo Testamento. Mateus usa um dado histórico para fazer teologia com os fatos, interpretando (não inventando) o que narra. Ademais, o Concílio Vaticano II (1965), em seu documento Dei Verbum (19), afirma que os Evangelhos transmitem fielmente a verdade histórica sobre Jesus, seus ensinamentos e obras; e, bem antes, a Pontifícia Comissão Bíblica (1911), sob Leão XIII, afirmou que “os argumentos que desafiam a autenticidade histórica dos dois primeiros capítulos do evangelho de Mateus não têm fundamentação sólida”.
O projeto salvífico de Deus passa pela realidade da família. Deus começou a história da humanidade com uma família (Adão e Eva, os primeiros pais), inicia a nova criação por meio de uma família (Jesus, Maria e José) e finaliza a história da salvação em uma grande festa de casamento, que é o banquete das núpcias do Cordeiro (cf. Ap 19,9). Na maioria das vezes em que os autores bíblicos querem descrever o amor de Deus e sua relação com o povo, eles utilizam imagens tiradas do âmbito familiar. Desde o Antigo Testamento, a idolatria é chamada de adultério (é icônica a história do profeta Oséias). Jesus mesmo nos ensina a chamar Deus de Pai e ao próximo, de irmão. No Novo Testamento, Maria geralmente não é chamada pelo seu nome, mas é conhecida como a Mãe de Jesus (cf. Jo 2,1.3; At 1,14). Quase tudo gira em torno do campo semântico da família, ou seja, ela é a realidade terrestre que melhor descreve Deus na Trindade e sua relação conosco. É importante citar que a Ir. Lúcia, vidente de Fátima, escreveu ao cardeal Carlo Cafarra (1938-2017), que foi o fundador e professor do Instituto Pontifício para os Estudos sobre Matrimônio e Família, que “o último enfrentamento entre Deus e Satanás será sobre a família e a vida”. Ela ainda acrescenta: “Não tenha medo, porque quem trabalha pela santidade do casamento e da família será sempre combatido e odiado de todas as formas, porque este é o ponto decisivo”.
Taborda & Konings (2020, P. 39) explicam que, liturgicamente, a festa da Sagrada Família é entendida como “festa de ideia”, ou seja, não celebra um evento específico da história da salvação, mas de como deve ser a família cristã, nos moldes da Sagrada Família. Nestes nossos tempos é urgente a reflexão sobre a família, à luz da Palavra de Deus.
Comentário
“Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: ‘Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo’. José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. Ali ficou até à morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: ‘Do Egito chamei o meu Filho’. Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e lhe disse: ‘Levanta-te, pega o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos’. José levantou-se, pegou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel.” (vv. 13-15.19-21)
Herodes era um tirano, que perseguia implacavelmente quem não se submetia a ele. Por isso, muitos judeus contrários ao seu governo, ao sofrerem perseguição política, fugiram da Terra Santa e se refugiaram no Egito, formando algumas colônias judaicas no país, sendo a de Elefantina e Alexandria as maiores no tempo de Jesus. O Egito tem uma relação ambígua com o povo de Deus. O país pode ser lembrado como um lugar de refúgio, como na história de Jacó e seus filhos (cf. Gn 46,1-4), na fuga de Jeroboão durante a perseguição que sofreu do rei Salomão (cf. 1Rs 11,40) e para o profeta Urias, que lá se escondeu para escapar da perseguição do rei Joaquim (cf. Jr 26,21). Porém, o Egito pode representar opressão e escravidão, que o digam Moisés e o povo escravizado, que fugiram do país por conta da perseguição do Faraó. No episódio da vida de Jesus, esses dois aspectos estão presentes, com algumas diferenças.
Mateus faz um paralelo da história da Sagrada Família com a história da família de Jacó e com a história de Moisés. Em meio a uma grande escassez de mantimentos em Canaã e sabendo que seu filho José ainda vivia, Jacó deixou a Terra Santa e se refugiou no Egito. Jacó (ou Israel) foi pai de doze filhos que se tornaram as conhecidas doze tribos de Israel, o futuro povo da Aliança mosaica, que herdou e teve que conquistar novamente Canaã, sob o comando de Josué. Com essa referência, Mateus quer afirmar que Jesus representa o germe do povo da Nova Aliança. Na escolha dos doze Apóstolos veremos novamente a presença da lembrança histórica das doze tribos de Israel.
Em relação a Moisés, precisamos citar o texto de Deuteronômio 18,15: “O Senhor teu Deus suscitará um profeta como eu no meio de ti, dentre os teus irmãos, e vós o ouvireis”. Nesse caso, Mateus afirma que Jesus é o profeta ao qual Moisés se refere. Porém, não faz a afirmação diretamente, mas por meio das semelhanças entre a vida de Jesus e Moisés que apresenta ao longo de todo o Evangelho, dentre as quais destacamos apenas aquelas que aparecem nos capítulos 1 e 2:
a) Conflito com o governante em exercício, com consequências mortais. No caso de Moisés, o Faraó ordenou que em todos os partos de hebreus em seu território, no caso do nascimento de meninos, estes deveriam ser mortos. Moisés escapou por conta da resistência e coragem das parteiras dos hebreus e de sua mãe, além do compadecimento da filha do Faraó, ao encontrá-lo em um cesto no rio Nilo (cf. Ex 1-2). No tempo do nascimento de Jesus o governante era Herodes (o Grande), tão cruel quanto o Faraó. Ao perceber que os Magos não voltariam para lhe contar nada acerca do Messias que havia nascido, ele ficou furioso e mandou matar em Belém e arredores todos os meninos de dois anos para baixo, para garantir que a ameaça de um novo governante, da descendência de Davi, não reclamasse o seu trono. O detalhe é que Herodes não era israelita (descendente de Jacó) e muito menos um judeu descendente de Davi, mas um idumeu (descendente de Esaú/Edom) por parte de pai, “convertido” ao judaísmo (cf. Gn 36,8; Mq 5,1; Mt 2,1-12.16-18). Mateus narra a infância de Jesus pela ótica de José justamente para destacar que foi por meio de José que Jesus se tornou descendente de Davi, um herdeiro legítimo do trono.
b) Fuga e proteção divina. Moisés, ao presenciar um egípcio ferindo um hebreu, mata o egípcio e esconde o corpo. Porém, seu ato foi descoberto e o faraó mandou procurá-lo a fim de matá-lo. Ele foge do Egito e vai para Madiã (cf. Ex 2,11-15). Jesus simplesmente nasce, não comete crime nenhum, mas é uma ameaça ao poder de Herodes, pois é descendente de Davi e seu nascimento foi anunciado na corte herodiana com a visita dos Reis Magos, que chegaram a Jerusalém procurando o Rei dos Judeus, que tinha acabado de nascer (cf. Mt 2,2). Herodes tentou matá-lo. José, Maria e Jesus fogem para o Egito (Mt 12,13-14). Após a morte do governante perseguidor, ambos retornam do exílio. Note que as palavras de Êxodo 4,19 e Mateus 2,20 são muito semelhantes. Storniolo (2005, 30-34) explica que a finalidade de Mateus também é mostrar aos seus leitores que o povo formado por Jesus iria passar da escravidão à liberdade, no movimento de ir ao Egito e, em seguida, voltar de lá. O mesmo deve acontecer com todos os cristãos: tomar consciência das próprias escravidões e se libertar delas. Com Jesus, começa o êxodo definitivo.
A fuga da Sagrada Família acontece à noite, após o sonho de José. Também foi à noite que os hebreus saíram do Egito, no Êxodo (cf. Ex 12,42). Fugir durante a noite simboliza a urgência no cumprimento da ordem divina. Isaías 51,9-11 fala de um novo êxodo, associado a uma nova criação (o que vimos quando estudamos Jo 1,1-18). Jesus e Moisés também estão em paralelo quanto ao ser tentado no deserto, ambos são libertadores e revelam a vontade de Deus ao povo. Seguindo o texto hebraico do Antigo Testamento, Mateus 2,15 cita Oséias 11,1, onde o profeta apresenta Israel como filho amado de Deus, que foi chamado da escravidão no Egito para a liberdade. Essa forma de se referir ao povo também está em Êxodo 4,22: “... o meu filho primogênito é Israel.” A libertação do Egito teve um objetivo claro: “Faze partir meu filho, para que me sirva” (Ex 4,23). Mas, como continua Oséias, “quanto mais eu [Deus] os chamava, mais se afastavam de mim” (Os 11,2). Jesus é o primogênito de Deus, chamado de volta do Egito para a Terra Prometida, que jamais se afastará da vontade do Pai, mesmo que para isso precise ser um servo sofredor (cf. Is 42,1-4; 49,1-6; 50,4-9; 52,13-53,12). Em sua vida, Jesus vai experimentar a história passada de Israel.
“Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galiléia, e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado Nazareno’.” (vv. 22-23)
Vemos aqui mais uma vez o discernimento de José e sua docilidade aos avisos divinos. Ao saber que Herodes havia morrido, ele investiga e descobre que Arquelau, sucessor e filho de Herodes, reinava na Judeia. Mateus não diz quanto tempo depois da fuga aconteceu a morte de Herodes, ou seja, não sabemos quanto tempo a Sagrada Família morou no Egito. José não confiava viver sob o governo de Arquelau e, para não colocar sua família em perigo de morte e, após ser alertado em sonho, decide se estabelecer em Nazaré, na Galileia, onde já morava antes do recenseamento (cf. Lc 2,4). O vilarejo de Nazaré não é citado em nenhuma passagem do Antigo Testamento, é um “lugar novo” nas Escrituras.
Para entender a escolha de José, Neotti (2020, p. 44) nos ajuda com valiosos dados históricos e explica que, depois da morte de Herodes Magno, a Palestina foi dividida entre três de seus filhos: Arquelau, o mais violento dos três, ficou com a Judeia, a Samaria e a Idumeia; Felipe ficou com a parte oriental e norte da Galileia; Antipas ficou com o restante da Galileia (onde ficava Nazaré) e a Pereia. Os três usaram o título “Herodes” acrescido aos seus nomes. Herodes Antipas é quem vai mandar matar João Batista (cf. Mc 6,17-29) e terá parte na Paixão de Jesus (cf. Lc 23,6-12), que o chamou de raposa (cf. Lc 13,32). Arquelau era tão cruel que o imperador romano Augusto o depôs e o exilou. Augusto nomeou um Procurador romano para governar no lugar de Arquelau. Por 10 anos esse cargo foi ocupado por Pôncio Pilatos, conhecido na condenação de Jesus à morte.
Mateus afirma que Jesus seria chamado de nazareno, uma qualificação que tinha caráter depreciativo na época (cf. Jo 1,46; 19,19; At 24,5), mas o curioso é que Mateus o faz citando uma profecia não identificada no Antigo Testamento. Os estudiosos propõem algumas soluções, principalmente partindo da análise da raiz da palavra nazareno:
a) Se derivada de nazir, estaria indicando que Jesus era um nazireu (ou nazôraios – forma usada em Mateus, João e Atos dos Apóstolos), que era uma antiga tradição em que pessoas se consagravam a Deus, com votos de não cortar o cabelo, não consumir nenhum “fruto da videira” (beber vinho, suco de uva ou bebidas fermentadas, bem como não comer uvas frescas ou secas) e não se aproximar dos mortos. Esses votos eram chamados de nazireato (cf. Nm 6,1-8; Jz 13,5.7). A expressão nazireu se aproxima do significado de “consagrado”, ou seja, “colocado à parte” para servir a Deus. Assim, Mateus estaria apresentando Jesus como o consagrado por Deus para cumprir uma missão de salvar e libertar o seu povo. “Nazoreu” também poderia ser um sinônimo de “nazareno” (nazarênos, forma usada por Marcos; Lucas tem as duas formas), que são duas transcrições do mesmo adjetivo aramaico (nasraya), que deriva do nome da cidade de Nazaré (Nasrath).
b) Se derivada de neçer (broto ou rebento) e analisada junto com a palavra çemah (germe), seria uma referência às profecias de Isaías 11,1 e Jeremias 23,5; 33,15, respectivamente. Isaías fala de Jessé, o pai do rei Davi: “Um ramo sairá de Jessé, um rebento brotará de suas raízes.” Todo o capítulo 11 de Isaías fala de um descendente de Davi sobre o qual repousaria o Espírito de YHWH, ou seja, fala sobre um descendente santo da linhagem de Jessé. A “árvore de Jessé/Davi” foi cortada com o Exílio da Babilônia, depois do qual não houve mais um rei davídico. Jeremias também fala de um descendente davídico, que reinaria com justiça. A partir desses dados, podemos dizer que Mateus estaria se referindo a Jesus como o herdeiro de Davi e, também, como a árvore da vida.
c) Se derivada de naçar (guardar), que também está na origem da palavra naçur (resto), pode significar que em Jesus está o resto de Israel, que na tradição bíblica representa aqueles que se mantiveram fiéis a Deus sob quaisquer circunstâncias e que, por isso, guardaram a promessa de Deus, sendo seus principais destinatários. Eram muitas vezes os desprezados da sociedade (cf. Is 4,3; 10,20-22; 11,11; 37,31-32; Jr 23,3; 31,7; 50,20).
Jerônimo tem uma solução mais simples e direta, que aponta para o fato de Mateus usar o plural (profetas) ao invés do singular, indicando que o evangelista não está citando uma profecia específica (por isso não a encontramos no Antigo Testamento), mas o sentido geral das Escrituras (ou de um conjunto de profecias). Dessa forma, sugere que a palavra nazareno pode significar todas essas coisas ao mesmo tempo.
Reflexão
1) Mateus nos recorda que a Igreja deve ser uma expressão do que Jesus fez e viveu, ou seja, uma comunidade que assume o “resto” da humanidade, os fracos e excluídos. Mesmo sendo perseguida, ela poderá sempre se refugiar em Deus, com a certeza da sua proteção. Em meio ao turbilhão cada vez maior e mais agressivo de ideologias que visam destruir o matrimônio e a família, como você tem assumido a sua vocação cristã? Na sua opinião, como a Igreja poderia viver melhor sua vocação de ser um refúgio para os mais necessitados, excluídos e discriminados? Como você pode ajudá-la a viver essa realidade?
2) O pouco que sabemos sobre José já é o suficiente para nos ajudar diante de diversas dificuldades da vida: na insegurança, devemos ter coragem; diante do perigo de morte, precisamos de discernimento. Nem mesmo devemos ter vergonha do medo que muitas vezes sentimos, só não podemos nos deixar dominar por ele. Diante da prepotência dos poderosos, dos que se arrogam senhores da vida e da morte, aprendemos com José que devemos ter confiança em Deus e prudência ao tomar decisões… Você reza antes de tomar as decisões de sua vida? Você clama ao Espírito Santo para que ilumine e guie seus passos? Ao receber uma indicação da vontade de Deus, você a segue ou prefere a sua própria vontade?
3) A Sagrada Família é um retrato de muitas de nossas famílias: pobre e sujeita a toda espécie de sacrifícios e dificuldades, mas que permanece unida e confiante em Deus. Reze e peça a Deus pela sua família, pelos seus pais, irmãos, avós, filhos… para que possam crescer sempre mais na fé e no amor mútuo. Qual a contribuição que você pode dar para que sua família se torne um reflexo da Sagrada Família?
AQUINO, Santo Tomás de. Catena Aurea: exposição contínua sobre os evangelhos: Vol. 1: Evangelho de São Mateus. Campinas, SP: Ecclesiae, 2018.
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NEOTTI, Clarêncio. Ministério da Palavra – Ano A: comentário aos evangelhos dominicais e festivos – Aparecida, SP: Editora Santuário, 2019.
STORNIOLO, Ivo. Como ler o evangelho de Mateus: o caminho da justiça. São Paulo: Paulus, 1991.
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